A posse de Abraham Bragança Vasconcellos Weintraub, novo ministro da Educação, no lugar de Ricardo Vélez Rodrigues, será nessa terça-feira, em cerimônia no Palácio Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e demais integrantes do primeiro escalão do governo.
Weintraub é economista de formação, professor da UNIFESP-Universidade Federal de São Paulo, e um dos principais colaboradores do ministro Onyx Lorenzzoni, como secretário-executivo da Casa Civil da Presidência. Seu irmão, Arthur, também trabalha no Palácio Planalto, como assessor do presidente Bolsonaro.
O anúncio da escolha do novo ministro foi feito na manhã de segunda-feira pelo próprio presidente em sua página do Twitter, no qual ele afirma que Abraham Weintraub possui experiência em gestão e terá toda autonomia para montar sua equipe. Há quem conteste. O certo é que ele significa a esperança do governo para corrigir os diversos erros e bravatas de Vélez à frente do MEC.
A gestão de Ricardo Vélez, indicado para o cargo pelo ideólogo Olavo de Carvalho, que mora nos Estados Unidos, foi marcada por crises que, somadas, trouxeram sua demissão. Durante seu período no comando da Educação houve 15 exonerações de auxiliares essenciais para o funcionamento do ministério. Além de inciativas polêmicas, como seu pedido para que pais de alunos da rede de escolas públicas enviassem vídeo dos estudantes cantando o Hino Nacional. E também a edição de novos livros de história com sua versão sobre o golpe militar de 1964.