O porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rego Barros, informa que a cirurgia por que passou o presidente Jair Bolsonaro durou sete horas e foi realizada com sucesso, segundo o chefe da equipe de médicos responsável pelo procedimento, cirurgião Antônio Luiz Macedo, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.
Para relembrar, Jair Bolsonaro sofreu um atentado a faca, no dia 6 setembro do ano passado, quando participava de uma caminhada durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora. O golpe desferido por Adélio Bispo de Oliveira, causou ferimentos nos intestinos grosso e delgado do então candidato e agora presidente. Para corrigir o problema, os médicos do Einstein tiveram que colocar uma bolsa de colostomia para cumprir a função de colher as fezes.
A cirurgia dessa segunda-feira, que começou por volta das oito da manhã e se estendeu até as três meia da tarde, teve o objetivo de retirar a bolsa colostômica e normalizar o funcionamento dos intestinos. O presidente Bolsonaro deve ficar em repouso absoluto por dois dias e só terá alta, segundo previsões, na próxima semana.
Em Brasília, o general Hamilton Mourão, o vice de Bolsonaro, assumiu interinamente o comando da República durante o tempo de duração da intervenção cirúrgica do titular do cargo. Um gabinete provisório foi montado no mesmo andar em que o presidente está internado. Os escritório está equipado para que o presidente despache de lá mesmo com os ministros e dê provimento às questões sob sua responsabilidade.
A primeira-dama Michelle e os filhos de Bolsonaro Eduardo, Carlos e Jair Renan o acompanham, bem como o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.