O ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, chegou cedo ontem, quarta-feira, ao Senado para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga responsalbilidades na condução da Pandemia da Covid.
Após horas de perguntas e respostas, sentiu-se mal — uma crise do nervo vasovagal, que provoca falta de oxigenação no cérebro — e foi atendido pelo senador Otto Alencar, da Bahia, que é médico.
Passou horas isentando Jair Bolsonaro e os ministros do governo de culpa, negou ter sido escolhido para o ministério para difundir o uso e fabricação da cloroquina e que não falhou no processo de compra de vacinas nem no abastacemimento de oxigênio para os hospitais de Manaus.
Seu depoimento foi considerado evasivo, inconsistente, carente de verdades, sem profundidade e substância, insuficiente.
Com o inesperado problema de saúde de Pazuello, vários senadores, portanto, não puderam dirigir a ele suas questões. A solução foi transferir para hoje, quinta-feira, a conclusão do seu depoimento.
Com isso, a assessora do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a “Capitã Cloroquina” teve sua presença na CPI adiada para o início da próxima semana.