Paulo Bernardo – ex-ministro das pastas das Comunicações e do Planejamento nos governos Lula e Dilma Rousseff – foi preso, em Brasília, pela Polícia Federal em mais uma etapa da Operação Lava Jato. Ele é acusado de participar de um esquema de propina durante sua gestão, envolvendo empresas de serviços de informática e de empréstimo consignado a servidores públicos e que resultariam um valor de 100 milhões de reais, no período de 2011 a 2015.
A Polícia Federal cumpre – além de Capital Federal, também em Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná, a operação batizada como Custo Brasil, um braço da Lava Jato – 10 outros mandados de prisão preventiva, 14 de condução coercitiva e 40 de busca e apreensão, inclusive na residência de Paulo Bernardo e sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann, em Curitiba. A Justiça Federal autorizou também operação de busca de documentos na sede do PT em São Paulo.
Outro ex-ministro, Carlos Gabas, da Previdência Social e da Aviação Civil, do governo anterior é alvo de condução coercitiva.