A Convenção Nacional do PSDB desse sábado terá a como principal finalidade indicar Geraldo Alckmin como seu candidato à Presidência da República. Porém, o mistério que reinava dentro do partido em torno do nome de quem comporia sua chapa para concorrer como vice foi desfeito. Será a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul.
A escolha de Ana Amélia é fruto do apoio que o PP, presidido pelo senador do Piauí Ciro Nogueira, deu aos tucanos. E tem a concordância das demais legendas que fazem parte da aliança com o PSDB, ou seja, bloco de partidos denominado “centrão” – o DEM de ACM Neto, o Solidariedade de Paulinho da Força, o PRB de Marcus Pereira, o PSD de Gilberto Kassab, o PR de Valdemar Costa Neto e PTB de Roberto Jefferson.
Ao anunciar Ana Amélia como sua companheira de chapa rumo ao planalto, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin disse que “eleita por vários anos uma das melhores parlamentares do Senado, uma pessoa extremamente séria, competente, dedicada. A vice dos sonhos! Quanto mais a mulher participar da República brasileira, ganha a sociedade como um todo”.
Também Marina Silva definiu seu vice. Será Eduardo Jorge, ex-deputado e presidente do Partido Verde. A convenção da Rede Sustentabilidade também será nesse sábado. Álvaro Dias já tem vice. Será Paulo Rabello de Castro, que desistiu de concorrer ao Planalto pelo PSC para aceitar o convite do Podemos. Dos partidos e candidatos tidos como competitivos, restam ainda Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Henrique Meirelles definirem os seus vices. Cogita-se que Bolsonaro tentará o nome do general Hamilton Mourão, após a recusa da advogada Janaina Paschoal e do general Augusto Heleno. Ciro e Meirelles ainda são mistério.
Já no PT a indefinição é maior. Não se sabe como restará a questão Lula, preso na Polícia Federal em Curitiba. Se e como será candidato. Portanto, a questão vice está ainda mais distante. Antes, o partido terá que resolver em que lugares e que nomes farão parte da aliança com o PSB.