O protesto do cacique Aruã Pataxó

O protesto do cacique Aruá, líder do Pataxós em frente ao Supremo - Fotos Orlando Brito

A Praça dos Três Poderes é o endereço tradicional da Capital, para onde todas as classes da sociedade se dirigem para fazer reivindicações e protestar junto às autoridades que dirigem País. É lá que estão localizados o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. Ou seja o Executivo, o Judiciário e o Legislativo.

Hoje, quinta-feira, por exemplo, estarão em frente ao STF grupos de pensamentos opostos para acompanhar o julgamento do fim ou não da prisão em segunda instância e os que querem a sua manutenção. Mas ontem, quarta, foi a vez de mais uma manifestação dos índios.

O líder dos indígenas da etnia pataxó, o cacique Aruã, da Aldeia Coroa Vermelha, no Sul da Bahia, foi levar seu descontentamento com a ameaça de terem reduzida a área em que vivem. Em frente à estátua da Justiça colocada defronte à Suprema Corte, bradava:

— Os índios ocupamos aquela terra muito antes da chegada de Pedro Álvares Cabral. E, na verdade, o Brasil não foi descoberto. Foi invadido!

Do outro lado da Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto, o atento agente de segurança, temendo um hipotético ataque dos índios, monta guarda armado com um rifle.

 

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