Vítor Hugo, de 17 anos, mora em Santo Antônio do Descoberto, no Distrio Federal, a 45 quilômetros do centro da Capital do Brasil. Assim como aproximadamente 10 milhões de patrícios sofre com o mesmo drama: a falta de emprego.
Para ajudar nas despesas de seus pais, vende saquinhos de pipoca quando os automóveis param no sinal de trânsito. Dois reais cada um. Se apressa correndo entre os carros para colocar no espelho retrovisor o seu produto e torce para que os motoristas o paguem.
Diz Vítor Hugo que no fim de cada dia consegue voltar para casa com 20 reais, em média. Para calcular seu lucro, abate o preço de compra da guloseima e do quanto gasta com as passagens de ônibus.
O lugar que escolheu para seu negócio é a Esplanada dos Ministérios. Bem em frente ao ministério que cuida da economia do País.