Tal como nos tradicionais e famosos churrascos gaúchos, esse aí — no domingo de Brasília — não foi diferente. Tinha de tudo. Costelão, maminha, tripa gorda, picanha, linguiça, carré e lombo de porco, coração de galinha, perna e asa de frango, queijo assado, farofa, arroz de carreteiro, feijão tropeiro, pão com alho e muito mais. Até ambrosia para sobremesa tinha.
Não podia ser diferente. Afinal, a comunidade oriunda do Rio Grande do Sul residente na Capital Federal estava também comemorando data histórica, o “Dia do Gaúcho”, com o “Churrasco Farroupilha”. E em bom estilo.
Tinha gente vestida de bombacha, guaiaca, faquinha na cintura, lenço vermelho amarrado no pescoço, bota estilo sanfona, chapéu quebrado na testa, com camisas do Grêmio, do Internacional de Porto Alegre, do Brasil de Pelotas e do Desportico de Bento. Eram em torno de não mais que 6O pessoas, reunidas no Eixo Norte de Brasília, na hora do almoço. Até que, de repente, chegou um visitante inesperado.
Era o senhor que preside o País, o capitão Jair Bolsonaro. Em sua atual vibe, a de demonstrar-se popular, foi lá. Ficou por uma hora e meia, pouco mais ou menos. Sentou-se em uma das mesas, ouviu elogios, deu atenção aos bajuladores, tirou retrato com fãs, fez selfies, e comeu de tudo. Depois, assim como chegou cercado por seguranças, partiu de volta à residência oficial, o Palácio Alvorada.