– Estou feliz em conhecê-lo.
Com essas palavras, o líder da Coréia do Sul, Moon-Jae-In, saudou o presidente da Coréia do Norte, Kim Jong-Um, no encontro que na Cúpula de Panmunjom, na linha geográfica da zona desmilitarizada que separa os dois territórios.
O histórico aperto de mãos pode significar novo destino às relações entre os dois países separados desde a Guerra da Coréia, há 65 anos, com prenúncio de nova era de paz.
O primeiro encontro entre os dois chefes-de-Estado resulta de negociações diplomáticas que tiveram início nos anos de 2000 e 2007. Observadores internacionais consideram que o momento é uma demonstração de Kim Jong-Um querer integrar-se ao caminho pacífico de outras nações. E esperam que cessem as violações dos direitos humanos em seu país.
Nos últimos meses, o norte-coreano Kim Jong-Un iniciou gestões para aproximação com outros chefes-de-Estado, inclusive o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e recentemente determinou o fim de testes com armas nucleares. Outra demonstração de reaproximação das duas Coreias foi a participação conjunta nos Jogos Olímpicos de Inverno, em PeyongChang, em fevereiro.