Por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, está mantida a prisão preventiva do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, detido no sábado passado em Brasília pela Polícia Federal por ordem do também ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no STF.
Rocha Loures consta da delação premiada do empresário Joesley Batista, do grupo JBS, feita à Procuradoria-Geral da República. É acusado de corrupção. Seus advogados basearam o pedido de habeas-corpus alegando que o ex-assessor do presidente Michel Temer no Palácio Planalto é vítima de “coação ilegal” com objetivo de forçá-lo a uma possível colaboração com a Justiça.
O ex-deputado foi filmado com uma mala contendo 500 mil reais que recebeu de um executivo da JBS e está preso na sede da Polícia Federal em Brasília e só deverá ser transferido na próxima sexta-feira para a Penitenciária da Papuda.