Em entrevista ao jornalista Roberto D’Ávila, da GloboNews, o ministro Luís Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo, disse que pediu à Polícia Federal e à presidente da Alta Corte, Cármen Lúcia, proteção para ele e sua família por conta de ameaças. Não deixou claro quais são essas ameaças.
Por isto, a presidente do STF Cármen Lúcia, determinou que duas delegadas e uma equipe de policiais viajem ao Paraná, onde reside a família do ministro Fachin para investigar a denúncia e montar um esquema de segurança. Também o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, colocou à disposição do magistrado agentes para sua proteção.
O ministro Fachin foi nomeado para o STF pela então presidente Dilma Rousseff, em 2015. Com a morte do colega Teori Zavascki, o magistrado assumiu a relatoria dos processos da Lava-Jato. É praticamente certo que vote contra a concessão pelo Supremo do habeas corpus para o ex-presidente Lula não ser preso após a condenação em segunda instância.