Minas sofre nova tragédia ecológica

Minas Gerais volta a sofrer com mais um desastre ambiental. Dessa vez o mar de lama se repete na cidade de Brumadinho, perto de Belo Horizonte. A Barragem do Feijão, no Rio Paraopeba  — afluente do Rio Doce — rompeu e as águas com rejeito de minério de causaram nova devastação, com prejuízos ainda incalculáveis para a ecologia. Sete mortes já foram confirmadas e há em torno de 300 pessoas desaparecidas.

Em 2015, acidente de proporções ainda maiores para o meio-ambiente aconteceu na cidade de Mariana, com o rompimento da Barragem de Fundão, da mineradora Samarco. Os danos causados pela tragédia até hoje trazem grandes consequências e prejuízos, irreparáveis, com milhões de rejeitos de minério que foram para no curso do Rio Doce e, depois, desaguaram no Atlântico.

O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento no Palácio do Planalto e determinou a criação de dois gabinetes de crise para acompanhar os efeitos da tragédia. Disse que o objetivo é minorar o sofrimento de familiares de possíveis vítimas e danos ao meio ambiente. Na manhã desse sábado ele sobrevoará a região para ver os efeitos do desastre. Estarão com ele os ministros do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Regional, além de técnicos da Defesa Civil.

No domingo, Bolsonaro desembarca em São Paulo para, no Hospital Einstein, retirar a bolsa de colostomia que usa desde o atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral. Ele deve ficar internado por oito dias, o período de recuperação. A Presidência da República montou no hospital um gabinete para que ele, de lá, não interrompa os despachos.

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