Em seu discurso na ONU, o presidente Michel Temer abordou não somente temas do cenário internacional, mas também dedicou algumas palavras à preocupação com a preservação do meio-ambiente no Brasil. Destacou que o desmatamento na Amazônia decresceu vinte por cento no último ano. E que o país que preside vive momentos decisivos e de transformação, superando crises, proporcionando melhoras na economia, na geração de empregos e na capacidade de melhorar políticas sociais.
Ressaltou a importância do papel da Organização das Nações Unidas na solução de questões internacionais por meio da diplomacia. Sobre a ameça que representam os testes com armas nucleares por parte da Coréia do Norte, Michel Temer disse que “nenhum de nós pode estar indiferente”. E que “é urgente definir encaminhamento pacífico para situação cujas consequências são imponderáveis” Já sobre a situação da democracia na Venezuela, o presidente brasileiro disse que “continua a deteriorar-se. Estamos ao lado do povo venezuelano, a que nos ligam vínculos fraternais”.
O presidente Temer chegou aos Estados Unidos na segunda-feira. Antes do embarque, assistiu à posse da nova Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge. O avião não atrasou, mas o trânsito de Nova Iorque fez com que ele chegasse para o jantar com os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, Juan Manuel Santos, da Colômbia, e Juan Carlos Varela, do Panamá, poucos minutos depois da hora marcada, acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Aloisyo Nunes Ferreira, e do embaixador brasileiro, Sérgio Amaral.
É tradição os presidentes brasileiros fazerem o discurso de reabertura dos trabalho da ONU. E a razão disto é que quem presidiu a sessão de instalação da Organização das Nações Unidas, em 1947, foi o gaúcho Oswaldo Aranha, então ministro das Relações Exteriores de Getúlio Vargas. Após a fala de Michel Temer, quem ocupou a tribuna foi Donald Trump.
O presidente americano também centrou suas palavras basicamente nos mesmos temas de Michel Temer, só que em outro tom: Trump chamou Kim Jong-Un de homem-foguete e que o mandatário coreano está em uma missão suicida. E mais: que os Estados Unidos têm paciência e, ao mesmo tempo, poderio militar para destruir completamente aquele país. Sobre a Venezuela, disse que Nicolás Maduro é um ditador socialista, comandando o país com regime corrupto.