Há 12 anos, no dia 26 de outubro de 2006, o Brasil voltava às urnas para escolher no segundo turno aquele que iria ocupar o Palácio do Planalto. Geraldo Alckmin tentava vencer o então presidente Lula, que tentava a reeleição. As pesquisas de intenção de voto previam que Luís Inácio venceria ainda no primeiro turno. Isto o levou a não participar dos debates entre candidatos na tevê no primeiro turno.
Mas para surpresa de todos, Alckmin, do PSDB, obteve 39 milhões de votos e Lula, do PT, 46. Os números indicavam, portanto, que haveria segundo turno. Completava o número de concorrentes, os candidatos Cristovam Buarque, do PDT; Ana Maria Rangel, do PRP; Heloísa Helena, do PSOL; Luciano Bivar, do PSL; e José Maria Eymael, do PSDC.
No comitê de campanha do tucano, em São Paulo, houve eufórica comemoração. Reuniram-se lá os caciques dos partidos aliados do PSDB: o PPS e o PFL do vice de Geraldo Alckmin, o pernambucano José Jorge. Lá estavam nomes importantes, como José Serra, Tasso Jereissati e Fernando Henrique Cardoso, que governou o Brasil por dois mandatos, de 1994 a 2002.
O clima político do País concentrou-se na campanha do segundo turno, à espera do resultado final. Dessa vez, Kuka foi compareceu ao debate na Globo. Quando se abriram as urnas, as expectativas transformaram-se em frustração para Alckmin. Ele obteve menos votos que conseguira no primeiro. Lula teve 58 milhões e Doutor Geraldo, 39.
Luís Inácio venceu em 2006 e depois fez Dilma Rousseff duas vezes presidente e agora, em 2018, tenta repetir o feito com Fernando Haddad. Também agora em 2018, Doutor Geraldo Alckmin tentou novamente eleger-se presidente do Brasil. Alcançou pouco mais de 5 milhões de votos, o equivalente a 4.7% por cento do total e não foi para o segundo turno.