Agora a epidemia do Novo Coronavírus é a realidade que mais apavora o mundo. Desde quando surgiu a primeira notícia da existência da doença Covid-19, em dezembro do ano passado, na cidade de Wuhan, na China, as autoridades de todos os países se debruçam sobre a questão para evitar que os cidadãos sejam contaminados. Jamais se ouviu tanto a palava máscara e a expressão lavar as mãos.
A estimativa é que ate agora em torno de 4.100 homens e mulheres morreram em decorrência do mal. O número de pessoas contaminadas é de aproximadamente 150 mil, em todos os continentes. A crise do Coronavírus derrubou bolsas de valores, a produção industrial, agrícola, a performance dos negócios e até o fluxo de turistas que viajam pelo mundo. Transformou lazer em pesadelo. Há ainda vários navios retidos em portos sem que os passageiros possam desembarcar, para cumprir a precaução da quarentena.
No Brasil, contabilizam-se 30 casos de pessoas afetadas em 24 estados. O Ministério da Saúde instituiu uma comissão permanente de técnicos e médicos para cuidar do assunto. Relembrando que em fevereiro o governo enviou à China dois aviões da Força Aérea para repatriar conterrâneos que lá residiam. Agora, com a proliferação da doença, calcula-se que entre 70 e 80 mil brasileiros encontram-se na região da Lombardia, na Itália, onde o número de mortes já alcança a marca 400.
Com 60 milhões de habitantes, a Itália, aliás, é o país que, depois da China, mais sofre com a epidemia da Covid-19. O primeiro-ministro Giuseppe Comte montou gabinete de crise para cuidar especificamente do tema. Estabeleceu-se toque de recolher nas grandes cidades. Em Roma, Veneza, Turim e Milão, por exemplo, cidades que habitualmente recebem multidões de turistas e visitantes, as ruas estão praticamente desertas.
Não somente na Itália — onde a frequência de clientes caiu vertiginosamente em bares e restaurantes — mas também em todos os países da Europa a situação não é menos grave. Na Alemanha e na França está suspensa a presença de torcedores nas partidas de jogos esportivos. Assim como apresentações teatrais e mesmo sessões de cinema e outros eventos que reúnam muitas pessoas. Estima-se que em cada um desses dois países haja mil casos de pessoas contaminadas pelo vírus.
O medo de contrair a doença chegou também ao mundo árabe, com morte já registrada em Teerã. Na África, equipes da Organização Mundial da Saúde estão a postos nos aeroportos para detectar possíveis chegantes infectados.
Nos Estados Unidos também há casos de morte e cinco centenas de internações. As autoridades também estão atentas ao surto, do presidente Donaldo Trump ao governador e o prefeito de Nova Iorque, Andrew Cuomo e Bill Blasio. Cuomo fez anúncio da distribuição de desinfetantes e Blasio foi às ruas entregar folhetos orientando os transeuntes como se prevenir.
O Vaticano tem evitado que o Papa Francisco tenha contato direto com os fiéis. Nessa terça-feira Sua Santidade oficiou a missa da manhã na Capela de Santa Marta, com transmissão pela Internet, assistida no telão digital instalado na Praça de São Pedro. Na China, o presidente Xi Jiping fez visita surpresa ao centro de pesquisas médicas em Wuhan e cinta-se que o o número de mortos e infectados começa a diminuir.
Na América Latina a preocupação não é menor. Há já registro de morte na Argentina. No Peru, na Colômbia e demais países as providências não ficam somente na área médica. Também os governos se mobilizam para estabelecer políticas que permitam conter a entrada e a proliferação do Novo Coronavírus.
No Brasil, contabilizam-se 30 casos de pessoas afetadas em 24 estados. O Ministério da Saúde instituiu uma comissão permanente de técnicos e médicos para cuidar do assunto. Relembrando que em fevereiro o governo enviou à China dois aviões da Força Aérea para repatriar conterrâneos que lá residiam. Agora, com a proliferação da doença, calcula-se que entre 70 e 80 mil brasileiros encontram-se na região da Lombardia, na Itália, onde o número de mortes já alcança a marca 400.