Dos famosos versos da marcha-rancho do compositor Zé Keti para as ruas. Do fantasia do baile de carnaval para a realidade como elemento de proteção contra o mal do Coronavírus. As máscaras saem da ficção das telas do cinema, das páginas dos livros, das peças do teatro e da ópera para tornarem-se medida objetiva e eficaz de prevenção à doença que aflige o planeta.
Com a pandemia da Covid-19, as máscaras transformaram-se em ícone popular em todos os países, em artefato aliado de precaução para homens, mulheres e crianças de todas as idades. É agora artigo essencial para evitar o contágio. Deram nova face ao mundo, ao encobrirem as narinas e boca. Mas deixam os olhos para que cada pessoa observe as mazelas do mundo.
As máscaras incorporam-se à rotina de milhões, bilhões de pessoas. De todas as nacionalidades e classes sociais. Fazem agora parte do figurino da humanidade. A criatividade expressa o estado de espírito de cada um para encarar a nova realidade. Servem também como meio de comunicação. Umas expõem bom humor, outras austeridade.
Viraram não somente objeto de consumo, mas oportunidade de negócios para grandes marcas e também de improviso e a criatividade popular.