Mariz, advogado de Temer, pede suspeição de Janot a Fachin

Os advogados Gustavo Guedes e Antono Claudio Mariz. Foto Orlando Brito

 

Os advogados Antônio Claudio Maria de Oliveira e Gustavo Guedes destinaram ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, petição para que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, fique impedido de atuar contra o presidente Michel Temer. Consideram que Janot extrapola os limites constitucionais e legais inerentes das funções de procurador.

Em seu documento de 23 páginas, doutor Mariz afirma que é nítido, inusitado e incomum o interesse de Rodrigo Janot na acusação contra o presidente. Refere-se à denúncia que o PGR encaminhou à Câmara para que o Supremo abrisse processo contra Temer, baseado na delação à justiça do empresário Josley Batista, dono do Grupo JBS. Relembrando, na semana passada, os deputados arquivaram o processo por 263 votos a favor e 227contra.

Antonio Claudio Mariz de Oliveira cita a frase de Janot enquanto tiver bambu lá vai flecha para criticar “o empenho dele em acusar o presidente a ponto de dar inúmeras entrevistas, usando expressões inapropriadas”. E, ainda, demonstra “ardor acusatório”.

Ainda não se sabe quando esse pedido de suspeição e impedimento feito pela defesa do presidente Michel Temer contra o Procurador-Geral Rodrigo Janot será apreciado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato na Suprema Corte. Nem se o magistrado irá decidir monocraticamente, se levará para a segunda turma do tribunal ou se o levará para o plenário.

 

 

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