Em Brasília, é rara a semana em que não haja um protesto de alguma categoria da sociedade. De funcionários públicos, índios, sem-terra, fazendeiros e agricultores, estudantes, médicos, procuradores, policiais, desempregados, religiosos, gays e lésbicas, mulheres de militares, carteiros, funcionários, policiais e, enfim, todo tipo de voz. Seja contra ou favor.
Sem falar das caravanas organizadas por sindicatos que chegam à cidade, oriundas de vários estados do País, de esquerda, centro e direita. Na semana passada, por exemplo, a Praça dos Três Poderes foi o palco de uma dessas manifestações. Desta vez, era o pessoal que foi aplaudir a confirmação pelo Tribunal Regional Federal de Porto Alegre, pela confirmação da condenação do ex-presidente Lula por corrupção.
Autorizadas ou não pelas autoridades, as manifestações têm de obedecer às normas estabelecidas pela polícia. Por exemplo, a não instalação de tapumes, arquibancadas, palanques, tendas ou quaisquer peças que impossibilitem o acesso das pessoas alheias ao que acontece. Evidentemente, essas regras não são nem de longe cumpridas.