Manifestação contra reajuste de salários para o Supremo

Jair Bolsonaro ainda nem tomou posse e já enfrenta o desenho de uma crise por conta da aprovação pelo Senado da reposição de salários para os ministros do Supremo Tribunal Federal. Nessa semana o presidente eleito volta a Brasília para dar sequência à formação de seu governo. Porém, cancelou os dois primeiros itens de sua agenda: o encontro que teria com os presidentes do Congresso.

Os magistrados alegam que, na verdade, não se trata de aumento e sim de atualização de proventos que ficaram defasados e acumulados, recomposição de perdas inflacionárias nos últimos anos, de 2009 a 2014. Em contrapartida, segundo o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, “abrem mão” do auxílio moradia.

A correção de R$ 33 mil para R$ 39 mil pode gerar um impacto de 4 a 6 bilhões de reais nas contas da União porque beneficia os membros das esferas da Justiça em todo o país. Isto, obviamente, é algo que não agrada ao presidente eleito, que assume o Palácio do Planalto em 1º. de janeiro próximo. E muito menos à equipe econômica do futuro governo.

No domingo, manifestantes do Partido Novo e adeptos de Jair Bolsonaro fizeram protesto contra a medida em frente ao Supremo.

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