Dia 3 de abril de 2018.
— M de Michel, M de Meirelles, M de MDB…
Era a letra do jingle que animava em ritmo de festa a chegada do ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, na cerimônia de sua filiação ao MDB, numa casa no Lago Sul, em Brasília.
Ao lado do então presidente Michel Temer, ele assinou a ficha de adesão à legenda, aplaudido por Romero Jucá e outros nomes importantes da legenda, entre eles o agora ex -governador carioca Luís Fernando Pezão, hoje preso no Rio.
Em seu discurso, Henrique Meirelles não fez nenhuma alusão direta às eleições de 2018. Preferiu destacar o campo da economia: –É preciso perseverar, insistir nas medidas e na direção certa para o país. Tenho muito orgulho de me filiar ao partido que fez o que era correto para o Brasil.
Na entrevista aos jornalistas, disse que a definição de sua candidatura a presidente só viria ocorrer definitivamente na convenção, no mês de agosto.
Às vésperas de passar o comando da Fazenda para o economista Eduardo Guardia, Meirelles dava um passo importante para seu futuro na política. Concorreu, enfim, ao Planalto, mas ficou em sétimo lugar e não foi ao segundo turno na eleição em que Jair Bolsonaro se elegeu.