Há dois anos, Jair Bolsonaro assinava o decreto que flexibiliza uso de armas de fogo
O projeto nasceu polêmico, continua polêmico e gerou a reação de especialistas no assunto. Segundo as regras propostas, os colecionadores, caçadores autorizados e praticantes de tiro esportivo podem transportar suas armas carregadas, com a justificativa de que, assim, podem evitar possíveis assaltos.
Permite também a importação de armas e aumenta a quantidade de cartuchos de munição para cinco mil por ano. Contrários ao projeto de Bolsonaro alegam que é uma tentativa de burlar a lei do desarmamento em vigor e é um incentivo à violência.
Em seu discurso, durante a cerimônia realizada no Palácio do Planalto, Onyx Lorenzzoni, então Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, disse que “a partir de agora o cidadão estará livre para a defesa de sua propriedade e de sua família contra agressão injusta, atual e iminente”.
Bolsonaro, por sua vez, disse que “nós fomos ao limite da lei. Não inventamos nada nem passamos por cima da lei. O que a lei abriu oportunidade para nós, nós fomos lá no limite”.
Depois de debates e discussões no Senado, o projeto teve no mês passado sua votação adiada, sem data prevista para voltar à pauta.
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