O Brasil vive hoje situação parecida com o que sucedeu há 24 anos, quando do impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, afastado por decisão do Senado. O então ministro da Justiça encarregou-se de organizar a demissão e renúncia de todo o alto escalão do governo que saía do Planalto para não haver solução de continuidade em cada uma das pastas da administração federal.
O vice, aliás, novo presidente Itamar Franco recebeu Célio Borja no gabinete do segundo andar do palácio e pode, assim, nomear sem impasses o novo ministério. Itamar fez questão da presença dos jornalistas, dando mostra de que sua gestão seria pautada pela transparência.
Agora, com a quase certa saída de Dilma Rousseff, não se sabe ao certo como isto se dará.
Orlando Brito