O presidente Jair Bolsonaro teve manhã movimentada nesse domingo. Recebeu no Palácio da Alvorada os ministros Sérgio Moro, Ernesto Araújo — da Justiça e das Relações Exteriores –, e o general Augusto Heleno, do Gabinete Institucional. O objetivo era ultimar os detalhes para a extradição do ativista Cesare Battisti para a Itália.
Cesare Battisti foi preso na noite desse sábado em Santa Cruz de Sierra, na Bolívia, pela Interpol. Ele fugira para o Brasil há mais de vinte anos, após ser condenado a prisão perpétua por crimes de terrorismo na Itália.
Segundo consta, Battisti cometeu quatro assassinatos. Em 2010, às vésperas de deixar o governo, o então presidente Lula negou sua extradição. Mas no fim do ano passado, Michel Temer assinou sua devolução para a Itália.
Em dezembro, Battisti fugiu de onde morava, no interior de São Paulo, para a Bolívia. Agora foi capturado e ainda nesse domingo um avião da Polícia Federal do Brasil deve transporta-lo para Mato Grosso, de onde embarcará novamente numa aeronave do governo italiano para cumprir sua pena.