Um misto de declaração de deferência, demonstração de devoção, manifestação de fidelidade ou expressão de bom humor. É como está sendo considerada a atitude de senadores e deputados federais que decidiram incluir a alcunha de seus ídolos em seu nome de parlamentar.
A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e seu colega de partido Lindbergh Farias enviaram ao presidente do Congresso, Eunício Oliveira, ofícios informando que a partir de ontem querem alterar seus nomes para Gleisi LULA Hoffmann e Lindbergh LULA Farias.
Na Câmara, o mesmo aconteceu com vários deputados, requerendo ao presidente Rodrigo Maia mudança similar.
Assim, doravante passam a ser Paulo LULA Pimenta, Luziane LULA Lins, Patrus LULA Ananias e Enio LULA Verri – todos do Partido dos Trabalhadores – acrescentam o apelido do ex-presidente Lula, preso em Curitiba desde sábado, em seus sobrenomes.
Em oposição a eles, o deputado carioca Sóstenes Cavalcante, do DEM, solicitou referência direta do juiz da Operação Lava-Jato em seu nome, que passa a ser Sóstenes MORO Cavalcante.
Já o deputado o paulista Capitão Augusto, do PR, faz deferência ao seu candidato a Presidente. Pede para ser chamado de Capitão Augusto BOLSONARO.
É possível que hoje haja uma chuva de pedidos idênticos, com parlamentares incluindo seus ídolos em seus nomes, como marketing de suas causas.