Deputada Perpétua Almeida – Série “Nomes novos do novo Congresso”

Perpétua Almeida é uma das parlamentares eleitas em outubro do ano passado, pelo PCdoB do Acre. Na verdade, ela está de volta ao Legislativo após quatro anos. Em 2016, depois de exercer dois mandatos como deputada na Câmara Federal, resolveu disputar uma cadeira no Senado. Não foi bem sucedida, ficando em segundo lugar. Hoje com 54 anos, tem experiência de veterana na política.

Deputada Perpétua Almeida e a flor no cabelo, em 2012, no Plenário da Câmara

Nos mandatos anteriores Perpétua Almeida teve participação ativa nas comissões técnicas da Casa. É uma das defensoras das causas ligadas à sua terra, a Amazônia. Aliás, defende que os moradores da floresta tenham direito ao porte de arma. Agora, por estar de volta ao Parlamento em Brasília, é considerada um dos chamados 300 nomes novos do novo Congresso. Invariavelmente usa uma grande flor colorida de cetim ou tecido sintético nos cabelos. Não é somente para enfeitar seu penteado, mas é maneira de referir-se à preocupação que tem com a defesa da natureza.

Perpetua com outra flor colorida de sua coleção, em 2012, nas Comissões da Câmara

Nascida no seringal Cruzeiro do Vale, no interior do Acre, filha de humildes agricultores, a conterrânea de Marina Silva só foi morar na cidade aos 14 anos, quando conheceu a energia elétrica, o fogão a gás, banheiro e televisão. Entrou para o convento das irmãs Dominicanas para fazer carreira na religião católica. Porém, faltando poucos dias para o juramento dos votos definitivos, Perpétua decidiu dar novo rumo à sua vida. Deixou o seminário, formou-se professora primária, tornou-se bancária, casou, teve dois filhos e entrou para a politica.

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