O ex-senador por Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral, depôs perante o juiz Marcelo Bretas, na 7ª. Vara da Justiça Federal do Rio, na condição de testemunha no processo da Operação Saqueador, na qual o dono de casas jogos ilegais Carlos Augusto Ramos, o “Carlinhos Cachoeira”, era acusado de lavagem de dinheiro e ligações criminosas com empresários e políticos de Goiás.
Delcídio disse que o governo, em 2012, fez gestões para que não fossem revelados nomes de personagens e empresas que vinculadas ao empresário Adir Assad durante as investigações que resultam na CPMI do Cachoeira: – “O governo percebeu nitidamente que era uma CPI que poderia trazer problemas. Como todo governo faz, quando há risco, abafa” e que, por isto, a comissão terminou sem nenhum resultado.
Segundo Delcídio, Lula inicialmente se interessou pela instalação da Comissão do Cachoeira como forma de dar um troco na oposição pelos danos que a CPI do Mensalão causou em 2005.