(O depoimento de Marcelo Queiroga irritou a maioria dos senadores, considerado uma decepção. Evitou deixar claro se é contra ou a favor do uso da cloroquina. Aliás, pouquíssimas vezes referiu-se ao nome do produto. Foi carregado de evasivas com a clara intenção de preservar Jair Bolsonaro.)
(Pelo o que disse Nelson Teich, o segundo ministro da Saúde de Jair Boilsonaro, não apoiar o uso da cloroquina foi uma das causas de sua saída do governo, após 29 dias de sua posse. Sentiu falta de autonomia para guiar o ministério e também que não percebeu grande de disposição do Planalto na imunidazação da população.)
(Dentre as revelações de Luiz Hentique Mandetta, três chamaram muita atenção: a primeira, que o governo pretendia mudar a bula da cloroquina por decreto. A segunda, que havia um grupo no Palácio ao qual Bolsonaro ouvia mais sobre a pandemia do que a ele. Uma espécie de Ministério paralelo. E também que fez alertas sobre a gravidade da pandemia.)
(Na véspera do seu depimneto perante a CPI, o general Pazuello comunicou ao Sernado que havia tido contato com um ex-assessor contaminado pela Covid e, por isto, requeria que sua participação se desse por meio remoto, via live de computação. O presidente da Comissão, senador Omar Aziz, não aceitou e, por fim, remarcou para o dia 14 a fala do terceiro ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro.)
(Fábio Wajngarten foi o chefe da Secretaria de Comunicação Social do Palácio Planalto até março passado, quando foi exonerado. Após de deixar o cargo, em entrevista à revista Veja, declarou que o atraso na aquisição das vacinas da Pfizer pelo governo Jair Bolsonaro ocorreru por ineficiência e incompetência do ministério quando o general Pazuello era o titular da pasta. E que ele próprio fez gestões para viabilizar a operação, mas encontrou dificuldades na Saúde. O senador Ranfolfe Rodrigues, vice presidente da CPI, fez requerimento para ouví-lo e ele deverá estar presente na Comissão na próxima quarta-feira.)