O governo argentino decidiu reabrir por trinta dias a visitação de turistas a Buenos Aires. A decisão do presidente Alberto Fernández decorre de estudos que demonstram a queda no perigo de contágio pela Covid-19. A entrada no país, porém, só será permitida por via aérea e, ainda assim, restrito à capital portenha.
Os viajantes terão de cumprir exigências sanitárias idênticas às que estão sendo tomadas em todo o mundo para evitar possível contágio. Por exemplo, apresentar no ainda no desembarque no Aeroporto de Ezeiza, exames de teste negativo do Coronavírus. E, ainda, usar máscaras em ambientes coletivos.
As fronteiras terrestres continuam fechadas até posterior avaliação dos sanitaristas e do governo. Tanto em Foz do Iguaçú quanto em Uruguaiana, na divisa com o Brasil. É medida de cautela contra os males da pandemia, já que a Argentina sofreu desde março em torno de 31 mil óbitos e mais de um milhão de casos de contaminação pela Covid.
Assim, ficam novamente ao alcance dos interessados as maravilhas da capital portenha: as compras na tradicional Feira de San Telma, um giro pela Calle Florida, um café na Biblioteca Ateneo, uma pose em frente à histórica Casa Rosada, um almoço do Puerto Madero ou passeio pelos bairros boêmios da cidade e apreciar os shows de tango nas casas noturnas.
As medidas decretadas pelo presidente argentino Alberto Fernández visam aumentar a receita do comércio com o fluxo de turistas principalmente brasileiros, uruguaios, chileno e paraguaios na esperanças de estes voltarem procurar Buenos Aires como destino de lazer. É tentativa de conquistar aqueles que deixam de viajar à Europa, onde as restrições impostas pelas autoridades são rígidas por conta da nova onda da Covid-19.