Segundo consta, o presidente Jair Bolsonaro nunca cobrou — pelo menos publicamente — nem se manisfestou contra o que disse o ministro Paulo Guedes a respeito de três temas que resultaram em falatório e pequenas crises: a possível volta do AI-5; os funcionários públicos serem parasitas da União e sobre, em determinada época, o dólar estar com cotação tão baixa que até as empregadas domésticas estavam tirando férias em Miami.
Nesses últimos dias, porém, volta ser destaque um tema que envolve o governo, os políticos e a midia: a interferência do Congresso no destino e divisão das verbas do Orçamento. Relembrando, o general Augusto Heleno disse em uma cerimônia do Palácio Alvorada, na semana passada, que “não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo”, referindo-se aos parlamentares. A reação foi imediata no Legislativo, com respostas contundentes dos presidentes da Câmara e Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.
O assunto dominou o noticiário. Agora, diz-se que o presidente cobra do ministro resultados mais objetivos na economia. Mas afirma que Guedes ficará até o fim do governo.