O Brasil inteiro está voltado para a eleição do próximo domingo, com o eleitor voltando às urnas para decidir no segundo turno quem vai escolher para governar os estados e o País. Se Jair Bolsonaro ou Fernando Haddad. O clima de campanha está em todo lugar, menos na sede da política, o Congresso Nacional.
Sessões da Câmara para valer mesmo, só depois da eleição do dia 28. Ou seja, talvez a partir da terça-feira da semana que vem. É quando deverá ser retomada a pauta de votação de temas cuja tramitação foi ficando durante o ano “para depois”. Por exemplo, o projeto do desarmamento. E, bom lembrar, do Congresso para aprovar o Orçamento de 2019.
É quando também os senhores deputados que não retornarão para o próximo mandato começam a esvaziar as gavetas. E os novos – grande número em sua primeira experiência como parlamentar federal – chegam para conhecer a Casa, batalhar por gabinetes bem localizados, formar equipe de assessores etc.
Na próxima semana, com o novo presidente da República enfim eleito, as conjecturas para escolher o deputado que vai presidir a Câmara mudam de fase. Vão para a etapa das possibilidades, conversas, discussões e acertos para decidir se Rodrigo Maia prossegue à frente do comando da Casa ou se haverá um nome novo para seu lugar.
Por enquanto, Câmara vazia. Vivalma para ocupar as cadeiras do plenário. O famoso Salão Verde, normalmente tão movimentado e repleto de parlamentares, assessores, lobistas, visitantes e jornalistas agora é somente ponto de encontro para turistas que vão conhecer o Parlamento brasileiro. A observá-los, “O Anjo”, a bela e simbólica escultura de Alfredo Ceschiatti.