Com um discurso que durou seis minutos, o presidente Jair Bolsonaro reafirmou no encontro de Davos, nos Alpes Suíços, as linhas básicas do seu projeto para o Brasil. Falou que pretende resgatar valores, garantir os direitos humanos, equilibrar o meio-ambiente com o agronegócio, controlar as contas públicas, abrir a economia do País para investidores internacionais e fazer a Reforma Previdência.
Após a fala de Bolsonaro, o fundador do fórum, Klaus Schwab, indagou-lhe quais planos tem para o equilíbrio da economia brasileira. Na resposta, Bolsonaro citou a Reforma da Previdência. Depois, a redução da carga tributária. Referiu-se ao turismo, dizendo que o Brasil é dos grandes destinos para o lazer. Destacou a presença de três ministros de sua comitiva. Paulo Guedes, a quem delegou a condução e modernização da economia. Sérgio Moro, o comando do combate à corrupção. E Ernesto Araújo, dos destinos relações exteriores, inclusive da atenção à existência na América Latina de regimes de esquerda.
O Fórum de Davos é o principal evento mundial que reúne chefes-de-Estado, ministros e especialistas em Economia para que os países e organismo internacionais analisem a conjuntura das nações. Nesse ano, líderes importantes não participam dessa importante reunião., O caso dos presidentes dos Estados Unidos e da França, Donald Trump e Emmanuel Macron, além da primeira-ministra da Inglaterra, Theresa May. Ainda assim, é tribuna importante para todas nações. O Brasil está sempre presente. Lá estiveram Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma e Michel Temer. Esta, portanto, a primeira participação de Jair Bolsonaro.
Jair Bolsonaro e a comitiva brasileira que o acompanha voam de volta para o Brasil nessa quinta-feira. Na sexta, o presidente despachará no Palácio do Planalto e já no dia seguinte, embarca para São Paulo. Fará internação do Hospital Albert Einstein para procedimento médico de retirada da bolsa de colostomia que usa desde a cirurgia por que passou após o atentado a faca, durante a campanha eleitoral.
O Palácio do Planalto informou que a recuperação de Jair Bolsonaro deve durar em torno de dez dias e, portanto, permanecerá no Einstein nesse período. Por isto, será montado um gabinete provisório no hospital para que o presidente despache lá mesmo durante esse período.