Jair Bolsonaro retomou a rotina de trabalho no Palácio do Planalto, após vinte dias recolhido ao Alvorada na quarentena de ordem médica por ter contraído o vírus da Covid-19. Agora liberado para encontros presenciais, ficaram para trás os despachos por video conferência.
Nessa segunda-feira teve agenda cheia com o alto escalão de seu governo. Bolsonaro recebeu em seu gabinete oito ministros de várias áreas. Com Paulo Guedes, da Economia, por exemplo, tratou de quem poderá ser o substituo do presidente do Banco Brasil, Rubens Novaes, que anunciou sua saída para a agosto. E também detalhes da Reforma Tributária, ja enviada ao Congresso.
Às cinco da tarde, deixou o Planalto e foi até o Hospital das Forças Armadas. Segundo disse, fazer exames para averiguar se ficaram sequelas do coronavírus. Já era noite quando retornou à residência oficial, o Palácio Alvorada. Desceu do carro presidencial para rápida conversa com um grupo de quinze a vinte fãs que o aguardavam.
Pela manhã, ao sair do Alvorada, o presidente teve uma pequena alteração com um dos apoiadores que foram estar com ele, como sempre acontecia antes de seu período de isolamento por conta da Covid. O senhor reclamou da falta de postos de trabalho e falou que tinha a fórmula para acabar com o desemprego. O presidente então disse que não podia abrir um escritório somente para ouvir reclamações e recomendou que falasse com um de seus assessores.