A decisão do ministro Fachin em anular os processos do ex-juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente Lula na Operação Lava-Jato resulta incontáveis consequências. E conjecturas. A principal delas é Lula recuperar o direito de disputar a próxima eleição para o Palácio Planalto, onde está hoje Jair Bolsonaro.
Há um sem fim de personagens nessa nova página da história atual do Brasil. É Gilmar Mendes, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e os demais ministros do Supremo. Mas principalmente Bolsonaro e Lula. O certo é que o clima de campanha eleitoral parece ter voltado.
Nessa quarta-feira, Lula não perdeu tempo. Falou durante uma hora e meia e deu entrevista em São Paulo sobre suas chances de reconquistar o topo do poder. Botou sua voz contra Moro, nas injustiças que acha ter sofrido, relembrou atos de seu governo etc.
Bolsonaro também não perdeu tempo. Deixou de lado o discurso de sempre negando a importância das vacinas contra a Covid. Até usou máscara na cerimônia que fez no Planalto para apresentar o decreto que facilita aos governos estaduais e municipais a compra de imunizantes.
O acaso me proporcinou fazer essa foto aí de Bolsonaro durante a solenidade no Palácio Planalto. Achei bem parecida com o momento.