Soldados de uma banda de música descansam no intervalo do ensaio na praça principal da pequena cidade de Tarija, no interior da Bolívia.
Como foi – Acho interessante colher imagens do cotidiano de onde quer que eu vá. É um costume que tenho principalmente quando estou em alguma reportagem fora do país. É também uma maneira de reunir cenas comuns, de pessoas em sua vida habitual, no seu dia-a-dia, sem nenhuma interferência de estranhos ao ambiente e, enfim, sem nenhuma pose que tire a naturalidade da situação. Como essa aí, que fiz há mais de dez anos de uma filarmônica no interior da Bolívia.
Dia desses, revendo as fotos da reportagem que fui fazer para a Veja na Bolívia, – Os Caminhos de Che Guevara –, encontrei essa imagem e, na mesma hora, recordei-me da ocasião. Porém, apesar do meu esforço, não me lembrava do nome da praça.
Tive que recorrer à Internet, ao Google Earth. Pois não é que pude recuperar o nome do lugar? E mais que isso, ver no computador a imagem da mesma pensão que está lá no fundo da foto, a do “Residencial Padilla”. Agora, mais de uma década depois, a hospedaria ganhou novo visual, com uma reforma na fachada. E, claro, a praça se chama Mariscal Sucre.