Alckmin recebe apoio formal do PRB e PCdoB confirma Manuela D’Ávila

Manuela D'Ávila e o PSCdoB

A sucessão presidencial vive clima intenso de definições. Ou quase definições. À medida que vai se aproximando a data da eleição, 7 de outubro, os partidos vão realizando as convenções nacionais que escolhem seus candidatos e, no caso de algumas legendas que não terão concorrentes ao Planalto, firmando alianças.

É o caso, por exemplo, do PRB, que nessa quarta-feira realizou convenção em Brasília para reafirmar seu apoio a Geraldo Alckmin, do PSDB. Ao discursar, o líder do PRB, pastor Marcus Pereira, disse da dificuldade de achar um nome de perfil liberal na economia e conservador nos costumes. Mas que acertou ao optar por uma candidatura robusta e segura, que assegure a união do País e se empenhe na solução dos problemas do Brasil. Em resposta, Geraldo Alckmin respondeu que não decepcionará, caso vença. E que ninguém faz nada sozinho. Ainda mais à frente do governo, por isto poderá se valer do trabalho e do time do PRB.

Junto com o PRB, o DEM de ACM Neto, o PR, de Valdemar Costa Neto, o Solidariedade de Paulinho da Força, o PP de Ciro Nogueira, o PSD de Gilberto Kassab e o PTB de Roberto Jefferson fazem parte do bloco de partidos denominado “centrão” que chegarão às urnas com a esperança de vencer a eleição.

Também nessa quarta-feira, o PCdoB fez convenção para confirmar a ex-deputada e atual vereadora em Porto Alegre, Manuela D’Ávila, como concorrente ao lugar de Michel Temer. Aplaudida pela militância do partido que lotou o auditório Nereu Ramos, na Câmara, em Brasília, Manuela disse em seu discurso ser contra a condenação de Lula, que está preso em Curitiba. E mais: – Sou candidata porque o Brasil é um sonho que pode ser realizado, porque nós acreditamos que um novo projeto de desenvolvimento pode ser construído. Sou candidata porque acredito numa reforma tributária que isente os mais pobres e que faça justiça tributária.

A indefinição dos vice-presidentes de cada chapa tem dado a essa eleição característica de mistério e expectativa. Ninguém sabe ainda quem será o vice de quem. Nem mesmo o PDT de Ciro Gomes, que o escolheu na semana passada como candidato a presidente. Nem Guilherme Boulos, do PSOL. E menos ainda, Jair Bolsonaro, do PSL. A exceção fica para Álvaro Dias, do Podemos, que agora já tem vice. Será Paulo Rabello de Castro, até ontem candidato a presidente pelo PSC.

Nessa quinta-feira será a vez do MDB fazer festa para aclamar como seu candidato, o ex-ministro Henrique Meirelles. No sábado e domingo o ciclo de convenções será concluído com as reuniões do PSDB de Alckmin, da Rede Sustentabilidade de Marina Silva, do PPS de Roberto Freyre e do PSB de Carlos Siqueira.

 

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