A hora e a vez de Joaquim Levy no governo Bolsonaro?

Bolsonaro e Levy - Foto Orlando Brito

A semana que começa traz para o cenário do poder uma nova surpresa após a demissão do general Santos Cruz. Dessa vez o foco está na área da Economia. Pergunta-se que consequência terá a declaração de Jair Bolsonaro segundo a qual está “por aqui” com Joaquim Levy, presidente do BNDES.

Bolsonaro referia-se a Marcos Barbosa Pinto, escolhido por Joaquim Levy para a Diretoria de Mercado de Capitais do BNDES. “Demite esse cara segunda-feira ou o demito sem passar pelo Paulo Guedes”, falou o presidente da República.

Disse ainda que não pretende ter gente suspeita ocupando cargos em seu governo, uma vez que Marcos Pinto trabalhou no governo Lula, nos tempos do PT no Planalto. Para relembrar, o próprio Levy também fez parte da equipe de Fernando Henrique Cardoso e foi ministro de Dilma Rousseff.

Bolsonaro na festa do Exército, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na noite de sábado. Foto Alan Santos/PR

A palavra do presidente Bolsonaro foi dita aos jornalistas na porta do Alvorada quando ele se dirigia à Base Aérea para tomar o avião rumo ao Rio Grande do Sul, onde foi participar, com o vice Hamilton Mourão, das homenagens ao patrono da Artilharia, Marechal Emílio Mallet.

Joaquim Levy e Paulo Guedes – Foto Orlando Brito

Resta saber o desfecho da história. Bolsonaro demitirá Joaquim Levy? Diante de algo tão inesperado, Joaquim Levy pedirá exoneração? Contará Joaquim Levy com a defesa de quem o levou para o governo Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes? É possível que não porque este já declarou que compreende a posição do presidente Jair Bolsonaro.

Com certeza a situação não ficará como está. Marcos Barbos Pinto já pediu demissão. Divulgou carta agradecendo a participação no governo. Diz que, com sua experiência na área da Economia, pretendia contribuir com o futuro do País.

 

Deixe seu comentário