Se não houvesse a pandemia…
É tradição em todas as eleições haver candidatos com nome exóticos. E o eleitor parece gostar disso. Tanto que é famosa a vitória do Macaco Tião, um chimpanzé que habitava o zoológico do Rio e que fazia a alegria da criançada no idos de 1960.
Há ainda, entre tantas histórias, a do rinoceronte Cacareco, também eleito vereador em 1959, em São Paulo.
Nessa eleição 2018 não é diferente.
Existe um sem número de concorrentes a cargos eletivos com nomes digamos não convencionais. Na verdade, alguns candidatos trocam o nome pelo apelido na esperança de que o interesse do eleitor por isto seja capaz de dar-lhe a vitória. Em geral, registram-se no tribunal eleitoral com a certeza de que a sonoridade e o bom humor transformam-se em marketing natural para suas campanhas.
É o caso, por exemplo, de Neymar Pesadão, que decidiu fazer uma associação de seu nome com o craque da Seleção. Espera, dessa maneira, ser eleito pela população de Niterói, no Rio de Janeiro, a deputado federal.
Em Rondônia, Juraci Barbosa mudou seu nome para Só Na Bença. O candidato a deputado estadual pelo MDB inspirou-se num momento de seu próprio passado. Quando era menino, teve que acompanhar a mãe, dona Maria, a um hospital para um tratamento de saúde. Passou dias orando e pedindo bênçãos para seu restabelecimento. Com a graça alcançada, resolveu adotar Só na Bença para o nome com o qual concorre a uma vaga à Assembleia Legislativa de Rondônia.
Já Valéria Maria Santana, candidata a deputada distrital em Brasília pelo partido Avante, registrou com a alcunha como é conhecida: Mc Bandida. Sua plataforma de campanha baseia-se em aumentar a autoestima das mulheres de baixa renda. Garante que se ganhar uma cadeira na Câmara Legislativa do DF irá distribuir próteses de bumbum para as eleitoras gratuitamente.