O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil está usando seus recursos muito mais para pagar obras de anos anteriores do que em novos projetos.
Até junho último, o Transportes desembolsou R$ 5,7 bilhões para pagar os chamados restos a pagar de obras feitas no passado e apenas R$ 1 bilhão para obras previstas no orçamento de 2016.
O estoque de dívidas de restos a pagar é de R$ 12,2 bilhões, também maior do que os R$ 9,7 bilhões do orçamento de investimento de custeio de 2016. E o interessante é que, do orçamento deste ano, só foram empenhados R$ 5,3 bilhões.
Assessores do Planalto dizem que está faltando não é o dinheiro, mas sim projetos e gestão, coisa que deve ser resolvida no segundo semestre. O governo quer concluir obras inacabadas, especialmente aquelas que possam melhorar os corredores de transportes para atender já no inicio de 2017 o escoamento da safras de grãos para os principais portos do país.