O presidente Michel Temer assume com discurso de austeridade nos gastos em busca do reequilíbrio das contas pública e recuperação dos fundamentos da economia. Convocou setor privado para o papel de principal protagonista para tirar o país da recessão econômica.
Como exemplo inicial de austeridade, deixou seu governo com 23 ministérios. Falou de seus compromissos de cortes de gastos públicos e anunciou reformas da Previdência e do trabalho, sem que isso implique em perdas de direitos adquiridos dos aposentados e trabalhadores.
Temer quer a parceria público-privada para atrair investimento empresarial em um momento que o Tesouro Nacional está sem caixa para investir em infraestrutura, coisa que foi tentada, sem êxito, no primeiro mandato do ex-presidente Lula.
É uma tentativa de parar o processo de queda livre da atividade da economia e quem sabe contribuir para a retomada do crescimento.
Defendeu a autonomia do Banco Central e a atual política monetária que busca trazer a inflação para a meta, a previsibilidade nas decisões de governo para criar um clima favorável aos investimentos.
Para Temer, compete ao Estado cuidar de áreas como segurança, saúde e educação. O restante será compartilhado com a iniciativa privada, o que significa uma grande mudança de rumo na economia em relação ao que vinha sendo feito no governo de Dilma Rousseff.