O programa de concessão de subsídio para reforma de residências de pessoas de baixa renda do governo de Michel Temer ficou para 2017, com menos recursos do que esperava o ministro das Cidades Bruno Araújo.
Amanhã é o último dia para a apresentação de emendas ao Orçamento Geral da União do próximo ano, o que pode alterar ainda o quadro atual. Mas, no momento, o relator da comissão mista de Orçamento, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), está com previsão de apenas R$ 500 milhões para reforma de habitação da população de baixa renda.
Bruno Araújo chegou solicitar ao seu colega do Ministério do Planejamento, Dyogo de Oliveira, uma dotação de R$ 1,5 bilhão, mas o pleito não foi atendido em função das restrições de gastos previstas pela PEC 241.
Araújo levou ao presidente Michel Temer uma proposta para adoção deste programa de concessão de subsídios de cerca de R$ 5 mil para reforma de residências ainda neste ano, mas devido as dificuldades de caixa do governo ficou para 2017.
Os recursos serão depositados em um cartão do Governo Federal para a compra de material de construção em qualquer estabelecimento comercial do país. Serve para compra de cimento, ferro, massa corrida, louças etc.