Os funcionários do Ministério das Relações Exteriores ficaram de fora dos reajustes salariais do governo para 2016. O ministério do Planejamento concedeu reajustes a oito categorias nos últimos dias, mas como os projetos de lei ainda não foram enviados ao Congresso os reajustes só devem ocorrer a partir de 2017.
São elas: servidores do DNIT; Analista Técnico de Previdência Social – analista técnico de políticas sociais; Analistas de infraestrutura; Peritos agrários do INCRA; Polícia Rodoviária Federal; Delegados da PF; Peritos da PF; Escrivães, Papiloscopistas e Agentes da PF.
Assim, o impacto dos reajustes dos salários dos servidores do executivo negociado e previsto no orçamento deste ano é de R$ 4,22 bilhões dos cerca de R$ 50 bilhões que serão gastos a mais com folha de pessoal até 2019.
O Planejamento informa que não houve acordo com o Sinditamaraty, que representa os servidores do quadro permanente do Ministério das Relações Exteriores: carreiras de assistente de chancelaria, diplomata, oficial de chancelaria e servidores do PCC/PGPE.
Os acordos são de quatro anos e preveem a primeira parcela com índice de 10,8% para janeiro de 2017, condicionada à disponibilidade orçamentária e financeira a ser avaliada pelo novo governo.