A extinção de 8 fundações do governo gaúcho foi recebida pela equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, com um gesto de compromisso do governador Ivo Satori (PMDB) com o ajuste fiscal, condição para se ter acesso ao refinanciamento da sua dívida com a União.
A Câmara Federal retirou do projeto de rolagem das dívidas dos estados a exigência do Ministério da Fazenda de uma contrapartida de ajuste fiscal das unidades federativas endividas. Mas Ivo Sartori tem dito ao ministro Henrique Meirelles que fará o ajuste fiscal do Rio Grande do Sul para recuperar o equilíbrio financeiro do estado, que hoje não consegue pagar sua folha de pessoal em dia.
O governo do Rio Grande do Sul terá uma redução de despesas de R$ 120 milhões ao ano com a aprovação hoje na Assembleia Legislativa de extinção das fundações de Zoobotânica (FZB), Ciência e Tecnologia (Cientec), Economia e Estatística (FEE), Desenvolvimento e Recursos Humanos (FDRH), Piratini (TVE e FM Cultura), Metroplan entre outras.
Os serviços e as atividades desses órgãos serão incorporados por secretarias do governo ou absorvidos pelo setor privado.
Todos os funcionários das fundações regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que não têm estabilidade, serão dispensados.