O presidente do Senado, Renan Calheiros, fará hoje uma consulta ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, sobre o que pode ser concedido a Dilma Rousseff neste período de 180 dias de seu afastamento pelo processo de impeachment.
Na semana passada, em conversa de Renan Calheiros, Dilma pediu: salário integral de R$ 30,934,70, continuar morando no Palácio da Alvorada com todas as despesas pagas pela administração pública e um grupo de assessores para cuidar de sua agenda diária, relação com a imprensa, entre outras tarefas
Renan Calheiros ficou de fixar todos os direitos de Dilma em um decreto legislativo para ficar tudo legalmente definido. A lei do impeachment prevê que com afastamento do presidente seu salário seria reduzido pela metade. Assessores do planalto defendem o salário integral sobre o argumento de que a lei geral do país não permite que o salário de um servidor público seja reduzido.
Todos os ministros que vão entregar seus cargos com afastamento de Dilma e pedir quarentena têm o direito de manter seus atuais salários de R$ 30,934,70 por um período de 6 meses.
O ministro Jaques Wagner, por exemplo, pretende voltar para Bahia, onde não aceitará qualquer cargo no governo petista local.