Com a redução feita hoje dos preços da gasolina e do óleo diesel pela Petrobras e a aprovação da PEC do gasto público, o Banco Central terá novos fatos para justificar a redução das taxas de juros em outubro.
O impacto da redução dos preços da gasolina de 1,4% e do óleo diesel de 1,8% na bomba das distribuidoras, anunciada pelo Presidente da Petrobras, Pedro Parente, levará pelo menos 45 dias para ser captado na sua totalidade pelos índices de inflação.
Na verdade é um gesto simbólico de uma nova política de preços de combustíveis alinhada com o comportamento dos preços internacionais. Como está crescendo a importação de combustíveis a um preço mais barato do que vem sendo praticado no mercado interno, há espaço para redução de preços.
De qualquer forma, passa ao consumidor a ideia de que a economia está entrando nos eixos e dá mais argumentos para Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) dar inicio a um processo de redução das taxas de juros.
A autoridade monetária já vinha observando um movimento de queda dos preços dos alimentos no atacado e varejo, o que tem grande impacto sobre a inflação.