Assessores do Planalto dizem que, antes da reforma da Previdência Social ser enviada ao Congresso na última semana de setembro, o governo quer ouvir as centrais sindicais sobre as mudanças que serão feitas nas aposentadorias.
A ideia é fazer uma apresentação sobre a situação crítica de desequilíbrio das contas da Previdência Social. Será dito que o déficit médio mensal é de R$ 12,4 bilhões neste ano e tende a ser maior em 2017. A reforma pretendida não é para acabar com o atual déficit, mas para evitar que continue crescendo.
Com a discussão da reforma houve um aumento significativo de pedidos de aposentadoria nos últimos meses e a perda de empregos com a carteira assinada está afetando a arrecadação.
A decisão final do texto que será enviado ao Congresso ainda será tomada pelo presidente da República, Michel Temer. Os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretária Geral de Governo, Geddel Vieira Lima, ficaram de apresentar a Temer a versão final da reforma, junto com as estratégias de esclarecimento junto à opinião pública e de aprovação no Congresso.