Orçamento de Saúde e Educação pode crescer com melhora da arrecadação

Presidente Michel Temer e o ministro da Educação, Mendonça Filho. Foto Orlando Brito

O Relatório de Receitas e Despesas do Orçamento Geral da União enviado ontem ao Congresso pelo Ministério do Planejamento prevê aplicação de R$ 93,729 bilhões para a saúde e R$ 45,947 bilhões para a educação em 2016.

Este tipo de relatório, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) informa os valores mínimos previstos em lei para serem gastos nestes dois itens.

Apesar do governo estabelecer um limite geral de gastos para o orçamento da União, como prevê o Projeto de Emenda Constitucional (PEC), o orçamento da saúde e educação poderá ser maior que os números acima apontados. Tudo depende do comportamento da arrecadação dos impostos, que estão atrelados a um percentual das receitas. Quanto maior a arrecadação, mais dinheiro haverá para saúde e educação.

No caso da educação, como ficou claro com as medidas anunciadas ontem, o problema não é só de dinheiro, mas de visão estratégica de formação da juventude para um mercado de trabalho cada vez mais inovador e competitivo.

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Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com pós graduação em jornalismo econômico pela Faculdade de Economia e Administração(FAE) de Curitiba/PR. Repórter especializado em finanças públicas e macroeconomia, com passagens pela Gazeta Mercantil, Folha de São Paulo e Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Participou da cobertura de formulação e implementação de todos os planos econômicos do país deste o Plano Cruzado, em 1985, ao plano Real, de 1994. Sempre atuou na cobertura diárias das decisões de política econômica dos Ministério do Planejamento, Fazenda e Banco Central. Experiência em grandes coberturas de finanças como das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional(FMI), do Banco Mundial(BIRD) e Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID).