Ministros pedem exoneração após decisão do Senado. Tombini permanece

Alexandre Tombini: o único a ficar até o final. Foto por Orlando Brito.

Esplanada em fim de festa. A maioria absoluta dos ministros e seus assessores limpam as gavetas para dedicar o dia de amanhã à sessão do Senado Federal que vai votar a admissibilidade do processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff.

Os ministros e secretários especiais, após a decisão do Senado a favor do andamento do processo de impeachment, entregam na Casa Civil da Presidência da República um pedido de exoneração de seus cargos à Dilma Rousseff.

A presidente da República exonera todos os ministros e seus secretários especiais em ato que será publicado no diário oficial do dia seguinte.  No mesmo momento, na quinta-feira, quando o Senado Federal faz a comunicação do afastamento de Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer assume e assina a nomeação dos novos ministros. As nomeações de Temer serão publicadas em edição extraordinária do Diário Oficial, com data do dia 12 de maio, para não haver descontinuidade no comandos dos Ministérios.

A única autoridade que não deverá pedir exoneração é o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.  Como autoridade máxima do país em assuntos monetários e cambiais, é prudente que fique no cargo até que haja condições de que o novo presidente da instituição seja sabatinado no Senado Federal.

 

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