O Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tirou hoje da cama os jornalistas de economia da imprensa nacional e internacional para anunciar os nomes de economistas com a missão de buscar o equilíbrio das contas públicas e tirar o país da recessão. Fez questão de ler os currículos de cada um para deixar claro que são do ramo, dentro de uma ideia de recuperar a credibilidade da autoridade econômica do país.
São eles: o economista Ilan Goldfajn para a Presidência do Banco Central; Mansueto Facundo de Almeida Júnior como o novo secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda; Carlos Hamilton na Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda e Marcelo Caetano na Secretaria da Previdência, responsável pela reforma da Previdência Social. Meirelles também confirmou Jorge Rachid na Secretaria da Receita Federal e, por ora, Otávio Ladeira na Secretaria do Tesouro Nacional.
“A ideia é que o Mansueto vai focar a sua atividade, principalmente, na qualidade e eficiência das despesas públicas. Vamos fazer um diagnóstico preciso e correto e tomar medidas que sejam não só eficazes, mas definitivas”, disse Meirelles. Mansueto é referência para servidores do executivo do TCU(tribunal de Contas da União) sobre finanças públicas.
A maior parte dos problemas de Meirelles para reequilibrar receitas e despesas virão desta área de atuação de Mansueto. Mas para tirar o país da recessão, Meirelles escalou Carlos Hamilton, ex-diretor do Banco Central, para ajudá-lo a formular soluções criativas para estimular a retomada da economia e estancar o desemprego. Hoje com as atuais taxas de juros do BC para controlar a inflação há muito poucos empreendedores dispostos a investir.