O Secretario de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto de Almeida, disse que será feito um pente fino nos ministérios para identificar novas obras inscritas como resto a pagar para serem pagas com parte dos recursos obtidos com a regularização das aplicações dos brasileiros no exterior.
O orçamento da União de 2016 será engordado com cerca de R$ 39 bilhões com pagamento de 15% de Imposto de Renda e 15% de multa com a legalização dos recursos externos. Deste valor, R$ 4,5 bilhões já tinham sido contabilizados como receita na programação orçamentária e fazem parte da meta de déficit primário de R$ 170,5 bilhões. .
O governo agora terá mais R$ 34,5 bilhões que serão usados, em parte das obras inscritas como resto a pagar e para melhorar o déficit primário.
Mansueto de Almeida disse que ainda não está definido quando será destinado a cada uma das prioridades. Informou, no entanto, que já havia uma previsão de pagar em novembro e dezembro R$ 63 bilhões na rubrica de resto a pagar.
“Só que uma parte disso são obras que ainda nem começaram. Mesmo que o governo quisesse não poderia pagar. Como a obra não começou, você não pode assinar que recebeu a obra”, disse Mansueto.