Hoje, ao ser homenageado na Universidade Federal do Paraná com a Comenda Victor Ferreira do Amaral, o ministro do STF Luiz Edson Fachin fez um breve discurso. Disse:
“Cumpre defender as instituições e a democracia. Inexistem pessoas ou entes imunes à crítica; é imperativo, nada obstante, manter-se de pé, fazer o que a cada um cabe. Que se saiba cumprir a vida, conservando a esperança no diálogo, na ordem jurídica democrática emancipadora, no pluralismo político, e especialmente na liberdade.”
E, pouco depois, completou:
“Que não se confunda, pois, divergência com desordem. Não se faz um País em silêncio. Por isso mesmo, não se espaça democracia e combate à corrupção: à origem desse mal se chega indo a todas as raízes, sem abafar, nem debelar apuração e condenação. Aqui e em todos os afazeres encontramos as possibilidades e os limites nas balizas constitucionais; estas podem, por exemplo, se traduzir em óbice legítimo aos procedimentos perdulários que eventualmente afrontem o texto constitucional ao fazer a sociedade pagar a conta de malversações.”
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